terça-feira, julho 29, 2014

Kevin Sabet, um dos maiores especialistas mundiais no tema, falará também sobre o futuro da política de drogas.


No dia 23/08, das 8 as 12 horas, o Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, será sede de um dos maiores eventos do ano relacionado à política sobre drogas. O “Impacto da Legalização das Drogas”, organizado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), traz ao Brasil o norte-americano Kevin Sabet, que ministrará uma palestra sobre o futuro da política de legalização de drogas e suas consequências.

Kevin Sabet é considerado um dos maiores especialistas na atualidade em políticas de drogas. É Ph.D. e Mestre em Política Social pela Universidade de Oxford e graduado em Ciência Política pela Universidade da Califórnia. Em seus trabalhos, costuma pontuar que “a legalização é uma solução simplista para um problema complicado”, analisando, por exemplo, o impacto social de drogas legais. Segundo o especialista, nos Estados Unidos o álcool é responsável por mais de 2,6 milhões de prisões por ano - quase 1 milhão de prisões a mais do que as provocadas por drogas ilegais naquele país.


Por assumir um compromisso não partidário contra as drogas, Kevin é o único integrante do Escritório de Política Nacional de Controle às Drogas a trabalhar em 3 administrações distintas, nos governos Clinton, Bush e Obama, no qual atuou como Conselheiro Sênior da Casa Branca entre 2009 e 2011.

Após a palestra, um debate com especialistas e convidados será realizado, abordando temas como o uso de maconha medicinal, a necessidade de uma política de drogas dinâmica, tratamentos contra dependência química e a relação entre justiça e saúde pública.

O evento será no dia 23 de agosto, às 8h30, no auditório Ulisses Guimarães, no Palácio dos Bandeirantes. O endereço é Avenida Morumbi, 4500, Portão 2, Morumbi - São Paulo. As inscrições são gratuitas, porém limitadas.

Mais em ;
http://www.spdm.org.br/eventos/?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Palestra+-+Kevin+Sabet+01+-+Uniad

quarta-feira, julho 23, 2014

"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver." Ariano Suassuna


                                                  Ariano Suassuna 1927 a 2014

Ariano Vilar Suassuna  foi um dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro.
Idealizador do Movimento Armorial e autor de obras como Auto da Compadecida e O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais.  Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas:música, dança, literatura,artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura entre outras expressões.


Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).
Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte, onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.
Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e cinema.

Uma Mulher Vestida de SolEscrita para um concurso promovido pelo Teatro do Estudante de Pernambuco, em 1947, a peça marca a estreia de Suassuna _ além de ter conquistado o primeiro lugar no prêmio. Segundo o próprio escritor, essa foi sua primeira tentativa de recriar o romanceiro popular nordestino. O amor proibido entre dois jovens sertanejos envolve elementos trágicos, como honra familiar e incesto, mas também faz uso do humor, apontando o teor cômico que seguiria presente em outros trabalhos do autor.

Auto da CompadecidaEncenada pela primeira vez em 1955, um ano depois de escrita, a peça projetou Suassuna como dramaturgo. Ainda nos anos 1960, o crítico teatral Sábato Magaldi considerou este como "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". A peça parte da estrutura de um auto, gênero que alia elementos cômicos e intenção moralizadora, para trabalhar de modo original e cômico elementos da literatura de cordel, da linguagem oral e da tradição religiosa nordestinas. A saga de João Grilo e Chicó chegou ao cinema em 1969, com direção do húngaro George Jonas, e inspirou o filme Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987). Já em 1999, Guel Arraes adaptou a trama para a televisão, em uma minissérie da Rede Globo, que depois foi exibida nos cinemas.

Obras de Ariano Suassuna
O Santo e a PorcaRecriação da peça Aulularia, comédia clássica do autor latino Plauto que também serviu de inspiração para O Avarento, de Molière, no século 17. Ambientada no Nordeste, trata da história de Euricão Árabe, um idoso avarento que guarda todas suas economias em uma porca de madeira, sempre desconfiado de que esta pode ser roubada. A peça foi adaptada para a televisão na série Brava Gente, exibia pela Rede Globo em 2000.

A Pena e a LeiEm mais uma mistura de tragédia e comédia, a peça escrita em 1959 busca inspiração nos mamulengos, tradicional teatro de bonecos nordestino. A encenação começa com os atores imitando bonecos, um deles elaborando um plano para conquistar a mulher pela qual está apaixonado e despistar dois inimigos que querem matá-lo. Suassuna subverte a lógica do mamulengo e a usa em sua narrativa: os bonecos vão ficando cada vez mais humanos, e os próprios apresentadores da peça começam a fazer parte da trama.

A Farsa da Boa PreguiçaTrabalho escrito em 1960, apresenta a história do pobre poeta popular Joaquim Simão e sua mulher, Nevinha, cobiçada pelo rico Aderaldo. É um trabalho que cruza enredos de histórias de mamulengo e contos populares, além de elementos de poesia barroca e literatura de cordel, sendo considerado um exemplar trabalho de intertextualidade. A peça se tornou um especial veiculado pela Rede Globo, em 1995, com direção de Luiz Fernando Carvalho.
O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta

Narrativa publicada em 1971, é inspirada  em um episódio ocorrido no sertão nordestino do século 19, onde um grupo tentou fazer ressurgir o rei Dom Sebastião. Trata-se de mais uma história baseada na cultura popular sertaneja, trabalhando a influência do mundo ibérico no nordeste sob o ponto de vista de um prisioneiro subversivo que se declara descendente de monarcas. Carlos Drummond de Andrade definiu o texto como um "romance-memorial-poema-folhetim". O livro foi adaptado para televisão, na minissérie exibida pela Rede Globo em 2007.
Obras de Ariano Suassuna já foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.
Ariano morreu no dia 23 de julho de 2014 no Real Hospital Português, no Recife, onde deu entrada na noite do dia 21/07 vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).
Durante o mandato de Eduardo Campos, Ariano foi Assessoria Especial do Governo de Pernambuco, até abril de 2014.



Na Faixa / Casa popular de cultura M' Boi Mirim.


segunda-feira, julho 21, 2014

O TEMPO E AS JABUTICABAS



 Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver 
daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela 
menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela 
chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos
para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem
para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas,
que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões
de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a
essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não
foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados,
e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse
amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.'
O essencial faz a vida valer a pena.

Rubem Alves

1933 -2014
Rubem Alves nasceu em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, no dia 15 de setembro de 1933, e morava em Campinas (SP), onde mantinha um instituto para promover a inserção social por meio da educação. O Instituto Rubem Alves também dá assistência a educadores.
Além de escritor e pedagogo, Rubem Alves era poeta, filósofo, cronista, contador de histórias, ensaísta, teólogo, psicanalista, acadêmico e autor de livros para crianças. É considerado uma das principais referências no pensamento sobre educação e tem uma bibliografia que conta com mais de 160 títulos distribuídos em 12 países.

Internado desde o último dia 10/07 com pneumonia, no Hospital Centro Médico de Campinas, no interior paulista, morreu nesse sábado (19/07), às 11h50, o escritor e educador Rubem Alves.
http://www.brasil.gov.br/cultura/2014/07/morre-em-sao-paulo-o-escritor-e-educador-rubem-alves

quinta-feira, julho 17, 2014

Dica de trabalho sustentável.

Contrata-se moças e rapazes para trabalho como bike courier. A empresa está localizada na região da Paulista.

Tel. (11) 3181-2996.

quarta-feira, julho 16, 2014

A PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos - está prestes a entrar em vigor e muito ainda têm a ser feito.


A urbanista Raquel Rolnik publicou recentemente um artigo mostrando o que acontece com a coleta seletiva e a reciclagem na cidade de São Paulo, a mais populosa do país e a que mais gera resíduos, de todas as classes, recicláveis ou não. Ela aponta que a cidade tem 46% de domicílios servidos por coleta seletiva e, no entanto, apenas 2% dos resíduos são de fato reciclados. Essa é uma realidade que em maior ou menor grau se espraia por todas as cidades brasileiras, apesar de coleta seletiva e reciclagem estarem previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de dezembro de 2010 (depois de 20 anos dormitando no Congresso), e que tem 2014 como prazo para a eliminação completa dos lixões e implantação de aterros sanitários em todo o país.




Geração de novos produtos e negócios com base em matérias-primas obtidas a partir da separação dos resíduos coletados, seja em residências ou em empresas – negócios capazes de gerar produtos inovadores, empregos e renda a partir do uso de materiais que podem ser obtidos da mineração dos resíduos gerados pela atividade humana, é o que a política nacional de resíduos sólidos deve favorecer.


Mostre a sua empresa na 9ª edição do maior e mais importante ponto de encontro do mercado de meio ambiente da América Latina.

Mais de 4.500 profissionais latinoamericanos esperam por você. (Sem estudantes. Sem curiosos. Sem "comedores de amendoim". Apenas profissionais do setor. Idade média dos visitantes: 45 anos.)


Mais abrangência: são 6 feiras simultâneas e complementares, representando 3 segmentos de mercado (lixo, reciclagem e água). Tudo numa única data e num único local.
Mais conhecimento de mercado: o evento encontra-se em sua 9ª. edição, nossa empresa é 100% focada no mercado de meio ambiente e não possui produtos para outros setores. Somos especialistas e temos compromisso com o mercado.


informações;
11 5535-6695 ou comercial@ecobrasil.com.br

quinta-feira, julho 10, 2014

Plano Nacional de Educação. Porque #NósQueremosEducaçaoPublicaDeQualidade




Aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado pela Presidente, o Plano Nacional de Educação (PNE), documento que estabelece 20 metas e mais de 200 estratégias para o setor no Brasil nos próximos dez anos

 Em linhas gerais, determina que o Brasil amplie o acesso à educação e melhore a qualidade do ensino até 2024. Isso inclui, entre outras metas, erradicar o analfabetismo, universalizar o ensino básico e oferecer escolas em tempo integral em metade das unidades do país.



As três primeiras metas do PNE tratam da universalização do ensino básico a partir de 4 anos de idade.
Até 2016, o objetivo é atender, na educação infantil, todas as crianças de 4 e 5 anos e, no médio, todos os jovens entre 15 a 17 anos.
A universalização do fundamental (6 a 14 anos), só deverá ocorrer em 2024. Além disso, o plano prevê que 50% das crianças de 0 a 3 anos deverão estar matriculadas em creches até 2016.

Valor do investimento até 2024: 115,9 bilhões de reais
ETAPAATUAL (2012)META (2024)
Creche
23,5%
50%
Pré-escola
82,2%
100%
Ensino Fundamental
93,8%
100%
Ensino Médio
81,2%
100%







A meta 5 do PNE diz que os entes federados devem "alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental". A regra é criticada por especislitas, pois abre margem para que crianças de 10 anos ou mais de idade fiquem na escola sem saber ler e escrever.
"Sabemos que existe distorção entre a idade dos alunos e a série em que deveriam estar. O ideal seria que a meta incluísse a necessidade de iniciar a alfabetização na educação infantil", afirma a consultora de educação Ilona Becskeházy.
APRENDIZAGEM ADEQUADA NO 3º ANO DO FUNDAMENTALATUAL (2012)META (2024)
Leitura
44,5%
100%
Escrita30,1%100%
Matemática
33,3%
100%












Apenas a meta 7 do PNE aborda a necessidade de melhoria da qualidade da educação. A expectativa é que as notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira) aumentem gradativamente para atingir os seguintes parâmetros em 2024:
ETAPANOTA ATUAL (2012)META (2024)
Anos iniciais do ensino fundamental
5
6
Anos finais do ensino fundamental     4,1  5,5
Ensino médio
3,7
5,2














Cinco metas (13, 15, 16, 17 e 18) tratam da ampliação da formação dos professores e da valorização salarial da categoria. O número de metas para esses dois tópicos é, na opinião de Claúdio Moura e Castro, colunista de VEJA, excessivo. "É evidente que essa situação foi criada por pressão de órgãos sindicais." Pelos valores pré-definidos, a valorização docente custará 110 bilhões de reais, valor do investimento previsto até 2024.

 
PISO SALARIAL DOS PROFESSORESEM REAIS
Atual
1.697,22
Meta   3.652





A meta 20, principal alvo das críticas no início da tramitação do PNE no Congresso, determina que até 2024 o investimento em educação seja o equivalente a 10% do PIB ao ano. Atualmente, o valor investido no setor é de 5,3%.

A principal vitória foi a aprovação do Custo Aluno-Qualidade (CAQ), um valor mínimo a ser investido por aluno para se garantir qualidade na educação, que é superior ao calculado hoje pelo Ministério da Educação. Isso muda a forma de financiamento do setor aumentando o repasse da União: em vez de investir apenas os 18% previstos na Constituição, ela repassará para estados e municípios o necessário para completar o CAQ, independente de quanto seja.
Com a mudança, o repasse de recurso repassado pela União para estados e municípios investirem na educação básica deve saltar de R$ 9 bilhões para R$ 46,4 bilhões, segundo cálculo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. O plano prevê que o governo federal envie projeto de lei ao Congresso Nacional com o objetivo de regulamentar o cálculo do Custo Aluno Qualidade e estabelecer prazos para elevar o repasse de recursos.



O PNE aprovado deveria ter entrado em vigor em 2011, como manda a Constituição. Contudo, o Executivo federal só entregou o projeto para o Congresso em dezembro de 2010. Deste então, ficou parado devido à falta de consenso sobre pontos como investimento em educação e metas de desempenho do ensino.

As metas seguem o modelo de visão sistêmica da educação estabelecido em 2007 com a criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Tanto as metas quanto as estratégias premiam iniciativas para todos os níveis, modalidades e etapas educacionais. Além disso, há estratégias específicas para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida.



Mais 


Prazo de 1 ano, vale a partir da sanção do Plano Nacional de Educação;hoje, 10 Estados e 42% dos municípios têm instrumento próprio

Depois que a presidente sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE), que tramitou durante três anos e meio no Congresso, outro cronômetro será disparado. Estados e municípios terão o prazo de um ano para concluir seus planejamentos regionais de educação. Hoje, só dez Estados e 42% dos municípios têm seus próprios planos - a cidade e o Estado de São Paulo estão fora dessa lista.
O antigo PNE, que valeu entre 2001 e 2010, já previa a formulação de planos locais em um ano, mas a maioria dos Estados e municípios descumpriu a previsão. Agora o Ministério da Educação (MEC) pretende acompanhar de perto a construção desses documentos, que servem para definir estratégias educacionais e uso de recursos durante uma década. A ideia ao fixar prazo mais largo é pensar metas e medidas para período superior a um mandato, que não fiquem reféns das trocas de gestão.
Mesmo os Estados e municípios que já têm planos precisam renovar ou reajustar seu conjunto de estratégias para os próximos dez anos, sintonizados com as diretrizes do PNE. Onde não há os documentos, a justificativa mais comum é de que as secretarias ou o Legislativo local esperavam a definição no Congresso para aprovar plano próprio, embora isso não fosse obrigatório. Como as redes estaduais e municipais são responsáveis pelo atendimento na educação básica, delinear políticas locais é essencial para atingir a meta para o País.
No Estado de São Paulo, um projeto de plano de educação, que tramita desde 2003 na Assembleia Legislativa, reúne sugestões feitas por movimentos e especialistas da área. Também existe um fórum estadual, com participação da sociedade, restabelecido no ano passado e responsável pelo debate e construção de propostas para o futuro documento. O que norteia as políticas educacionais hoje, porém, é o programa da atual gestão, batizado de Educação - Compromisso de São Paulo, apresentado há três anos e que estabelece metas até 2030.
A secretaria rebate os questionamentos
Segundo a pasta, o programa Compromisso de São Paulo resultou de grandes encontros regionais com mais de 20 mil profissionais da rede. Também alegou que a criação do plano estadual não depende apenas da secretaria, mas de outras entidades que devem participar do processo.
Capital no plano. Já na cidade de São Paulo o documento de educação precisou de interferência até do Ministério Público Estadual (MPE) para avançar. A primeira fase de construção do documento se iniciou em 2008, sete anos atrasada, com a reunião de sugestões de entidades e especialistas. Essa etapa terminou em 2010, com a conferência de educação da capital. O texto, no entanto, ficou mais de dois anos engavetado no gabinete da Prefeitura, à espera do envio ao Legislativo.
Em 2012, o então prefeito Gilberto Kassab (PSD) foi cobrado pelo MPE por causa da demora no envio do projeto à Câmara Municipal. Kassab alegou que aguardava o desfecho da tramitação do PNE em Brasília. O texto chegou aos vereadores no fim daquele ano e hoje está na Comissão de Educação da Casa.

Fonte;

http://www.nossasaopaulo.org.br/noticias/estados-e-cidades-tem-um-ano-para-planejar-educacao

Na Faixa / Centro Cultural Monte Azul


Na Faixa / BMX FACTORY - Vencendo Desafios na Fábrica de Cultura Capão Redondo



A Fábrica de Cultura Capão Redondo foi inaugurada no dia 22 de dezembro de 2012, com ampla grade de atividades de Ateliês de Criação e Trilhas de Produção, abordando as linguagens artísticas de teatro, circo, música, artes visuais, literatura, multimeios, dança e capoeira. Conta com biblioteca dotada de acervo selecionado e computadores para consultas na internet. Além de atender jovens e adultos da região, também proporciona sessões de contações de história, encontro de leitores e exibições de filmes. O Programa Fábrica Aberta promove shows, apresentações de grupos de teatro e dança, encontros de trocas culturais, eventos de difusão juvenil, entre as mais diversas atrações.


Henrique Abreu (Batata) Palestrante sobre a História do BMX no Brasil


O evento contará com atletas regionais e profissionais para oficinas de manobras em bicicletas BMX. Além da exibição e prática de manobras na rampa instalada na Fábrica, o público conhecerá a trajetória de cada um. No último dia haverá sorteios, música e grafite, além de palestras e demonstrações de manobras, orientações de cuidados com itens de segurança e a importância de cada item para prática do BMX, seus principais representantes e a interação saudável entre espaços e jovens.


http://zonaextremabrasil.blogspot.com.br/