terça-feira, março 30, 2010

Cinema Na Faixa / Chac. Santana


Cinema brasileiro em alta na quebrada
Cinema na laje exibe "OS 12 TRABALHOS" de Ricardo Elias


Cinema na laje é um espaço criado pela COOPERIFA e que acontece quinzenalmente às segundas-feiras para exibições de documentários e filmes alternativos de todas as partes do Brasil e do mundo, exibidos gratuitamente para a comunidade. Também criado principalmente para dar luz ao cinema produzido pelos jovensda região, e levar cidadania através da sétima arte.
O cinema Paradiso da periferia também conta com um lanterninha vestido a caráter para dar um charme especial no projeto.
A Entrada é franca. A Pipoca é grátis. E a lua sincera.

Serviço:
Dia 5 de abril (segunda-feira) 20hs
Laje do Zé Batidão
Rua Bartolomeu dos Santos, 797 Chácara Santana
Periferia-SP
Inf. 83585965

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*SINOPSE:

Heracles é um jovem negro, que vive na periferia de São Paulo e que gosta de desenhar. Há 2 meses ele deixou a Febem e agora procura uma ocupação. Por indicação de seu primo Jonas, Heracles passa a trabalhar como motoboy. Em seu período de experiência ele precisa realizar 12 tarefas pela cidade de São Paulo. Para realizá-las Heracles precisa lidar com o preconceito, a burocracia e sua própria falta de malícia no novo serviço


Conheça um pouco mais sobre o Cinema na laje acessando www.colecionadordepedras1.blogspot.com

Veja também matéria na revista Época
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI63124-15228,00-CINEMA+NA+LAJE.html

Dj Bola, demostrando como é que se faz..Campeonato 4/4 Batidas e Scratches



Programação:

Dia 07 de abril - 1ª Eliminatória do Campeonato 4/4 Batidas e Scratches com os DJs residentes Marcel e Murilo + MC oficial, Thiagão (Peleja da Ganguerage);

Dia 14 de abril - 2ª Eliminatória do Campeonato 4/4 Batidas e Scratches com o DJ residente William (Contra-Fluxo) + MC oficial, Thiagão (Peleja da Ganguerage);

Dia 21 de abril - Lançamento do CD "Clã Sul Singela Homenagem" com pocket show de Cassiano Sena + Monarckas. DJs residentes: Zulu, Preto EL e Big Edy fazendo a gravação ao vivo do programa Rádio Scratch;

Dia 25 de abril - Final do Campeonato "4/4 Batidas e Scratches" com o DJ residente Karl Marx + MC oficial, Thiagão (Peleja da Ganguerage);

Dia 28 de abril - Discotecagem dos campeões.

Serviço-
Local: Vitrine da Galeria Olido - Av. São João, 473, Centro de São Paulo.
Horário: Às quartas-feiras, a partir das 19h. No domingo, dia 25 de abril, a partir das 17h.
Entrada: Gratuita.
Será permitida a entrada de crianças acompanhadas dos pais.

Mais informações:

Site: www.singelahomenagem.com.br
Email: mestredostocadiscos@gmail.com
Fone: +55 11 7221-4127 DJ Big Edy

segunda-feira, março 29, 2010

Discriminação Racial, de onde vem???



Os Aborígenes da Austrália hoje representam somente 1% da população australiana, ou seja, cerca de 200 mil. Quando o Inglês chegou na Austrália, haviam mais de 300 mil Aborígenes, que habitavam o continente há mais de 25 mil anos (provado através de testes de carbono 14 em pinturas em pedras).

Por volta de 1965 a população de Aborígenes puros chegou a pouco mais de 40 mil, pois foram literalmente massacrados pelos colonizadores e expulsos das terras produtivas, migrando para regiões desérticas ou para o Norte da Austrália, onde um Inglês de pele clara e acostumado com clima frio, teria dificuldades em se adaptar ao calor de quase 50 graus.

Os Aborígenes são extremamente espiritualistas, e no início da colonização (1770) eram tão tecnologicamente primitivos que não conheciam o metal. Os artefatos eram feitos ou de madeira, de pedra, ou de osso de animais. O bumerangue, instrumento fortemente relacionado à Austrália ancestral, não era primariamente um instrumento de caça, e sim um brinquedo para divertimento nas aldeias, que também era ultilizado algumas vezes como arma. O principal instrumento de caça Aborígene era mesmo a lança.

Por volta de 1806, o racismo dos colonizadores e soldados, chegou a um ponto que além de violar os locais sagrados, os caçavam que nem Cangurus, pelo puro prazer de um troféu.

Os soldados das forças armadas da Coroa, visitavam localidades Aborígenes com o intuito de fazer amizade, oferecendo presentes, artefatos e outras coisas de interesse da aldeia. Na verdade, enquanto a alegre festa acontecia, outros soldados envenenavam com arsênico a comida e toda a água potável que eles tinham. Vilas inteiras incluindo crianças foram varridas do mapa pelo uso de arsênico. O Rum, primeiramente importado da Inglaterra, era oferecido gratuitamente para aldeias Aborígenes, pois os Ingleses sabiam que eles tinham o hábito de beber sem parar por até uma semana consecutiva, até que o coma alcoólico ocorresse. Os Ingleses se aproveitavam também do estado de embriaguês dos Aborígenes, para incitar guerras entre aldeias e deixar que eles mesmo se aniquilassem.

Mais tarde, os Aborígenes foram recrutados para trabalhar em fazendas de gado. O pagamento era ridículo comparado ao de um branco. Primeiro os fazendeiros alegavam que os Aborígenes não tinham intimidade com os cavalos (o que era verdade pois eles eram nômades e andavam sempre a pé), depois havia o problema do estilo de vida Aborígene, totalmente comungado com o meio ambiente e a natureza. Na verdade eles nem mesmo entendiam o porque de trabalhar criando vacas, pois a terra e o mar proporcionavam todo o sustento de que necessitavam.

Em meados dos anos 1900, com a Austrália já independente da Inglaterra, mas ainda em plena discriminação racial contra qualquer indivíduo que não fosse de ascendência Inglesa, um escândalo ainda maior aconteceu contra os Aborígenes. O Fato é conhecido como "The Lost Generation" ou a geração perdida, onde crianças Aborígenes eram adotadas e sumiam de suas aldeias para nunca mais serem vistas novamente. O Objetivo era de quebrar moralmente e psicologicamente qualquer tentativa Aborígene de interferência na vida e na política dos brancos. Recentemente John Howard, primeiro-ministro da Austrália, lamentou publicamente este fato, mas não quis pedir desculpas oficiais, pois isto iria acarretar em milhões de Dólares em indenizações para as famílias ou seus descendentes.

Atualmente várias leis antidiscriminação foram introduzidas pelo governo para toda a Austrália. Discriminação racial passou a ser um crime grave. Apesar de muitos Aborígenes estarem bastante integrados na sociedade atual, incluindo forte atuação na política, nas artes, em todas as áreas de trabalho e direito ao voto, a maioria ainda continua vivendo isoladamente em terras e regiões longe das grandes cidades.


Cathy Freeman (Mackay, Queensland, 16 de fevereiro de 1973[1]) é uma atleta australiana especialista nos 400 metros rasos. Foi a primeira atleta aborígene a representar a Austrália nos Jogos Olímpicos (Atlanta 1996) e a vencer o Campeonato Mundial de Atletismo (Atenas 1997).

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abor%C3%ADgene_australiano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cathy_Freeman

quarta-feira, março 24, 2010

Na Faixa / Jd. São Luiz


"Poesia de Esquina

Música e Poesia misturadamente"


Serginho Poeta e Alisson da Paz convidam três poetas e um músico para darem um caldo, canja, prólogo da musica soletrada ou da palavra dedilha nas esquinas da quebrada.

No dia 30/03 os poetas Mascote(Marcos Vinícios-Expedición Donde Miras), Renato Palmares e Paulo Almeida e também com a música de Gunnar Vargas (Os Mameluco)

Serviço:
As 20:30Hrs, Bar Cenário
R. Antônio Esper, 95 - Jardim São Luís, São Paulo, 05844-010
http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&source=hp&q=localizar%20endere%C3%A7o&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wl

Fonte
www.alissondapaz.blogspot.com

Projeto "Poesia das Ruas" Ritmo e Poesia


O Projeto Poesia das Ruas é um sarau dirigido a rimadores e rimadoras do Rap.
É um espaço para o exercício da criação poética.
Sem música, MCs declamarão suas letras, compartilhando talento literário.Iniciativa do poeta Sergio Vaz, o Sarau do Rap é realizado em parceria com a Ação Educativa e acontece toda última quinta-feira do mês.
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Fundador e coordenador do Sarau da Cooperifa, Vaz, pretende buscar,através da oralidade, um incentivo para a criação poética.
Rap é ritmo e poesia (rythman and poetry).
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Ação Educativa
Rua: General Jardim, 660 - Vila Buarque - SP
Entrada: Gratuita
Capacidade de lotação: 200 pessoas

Fonte:
www.colecionadordepedras1.blogspot.com
www.twitter.com/poetasergiovaz

sexta-feira, março 19, 2010

Cultura pra que???




A ampliação e a melhora do serviço de internet no país e o fortalecimento das emissoras de rádio e TV do campo público foram as principais reivindicações feitas pelos delegados da II Conferência Nacional de Cultura para a área da Comunicação. Elas foram as duas propostas sobre o tema inseridas entre as trinta e duas definidas como prioridade na Conferência, que se encerrou dia 14 deste mês.

Os mais de 800 delegados da Conferência entenderam que atualmente uma das principais vias de distribuição dos bens culturais, como vídeos, imagens e músicas é a internet em alta velocidade. Por isso, o texto da proposta diz que é preciso “avançar com a formulação e implantação do Plano Nacional de Banda Larga, contemplando as instituições culturais e suas demandas por aplicação e serviços específicos”.

A proposta, porém, não para por aí. Ela pede que a banda larga seja transformada em um serviço prestado em regime público. A ideia encontra vários defensores, principalmente na sociedade civil. Eles acreditam que esta é uma mudança que criaria um impacto no setor, já que, neste regime, os operadores privados ficariam sujeitos a obrigações como universalização e continuidade do serviço e controle de suas tarifas. Atualmente, apenas a telefonia fixa é assim regulada.

No entanto, o governo não tem dado sinais de que pretende fazer essa mudança no regime do serviço. Pelo menos não a um curto prazo. Dois dos principais articuladores do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) no Executivo deram declarações contrárias a medida. Um deles é o assessor especial da Presidência da República e coordenador do Plano, Cesar Alvarez. O outro é o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna. Este último acredita que a alteração pode gerar demora na implantação das ações do Plano, já que teriam de ser abertas licitações públicas para novas concessões para os operadores do serviço.

A decisão sobre os pontos indefinidos no PNBL, incluindo a mudança de regime da internet em banda larga, seria tomada em fevereiro. Porém, isso não ocorreu e a promessa é que o martelo seria batido em março, o que também não foi feito. Agora, o governo afirma que a reunião da equipe técnica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acontecerá no próximo mês. Com essa demora, fica difícil prever o que será colocado em prática ainda na gestão de Lula.

A outra prioridade para o campo da Comunicação definida na Conferência de Cultura foi a regulamentação e implementação do capítulo da Comunicação Social na Constituição Federal, em especial o artigo 223, que garante a complementaridade dos sistemas público, privado e estatal. A ideia é fortalecer as emissoras de rádio e TV do campo público, incentivando que elas promovam a diversidade cultural e regional brasileira, produzida de forma independente. Hoje, apenas 5% do que é exibido na TV comercial aberta no país pode ser considerado produção independente, segundo informação da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV).

A produção regional na TV também é baixa. Um estudo realizado por este Observatório a partir da análise de 58 emissoras em onze capitais das cinco regiões do país demonstrou que apenas 10,8% do tempo veiculado é ocupado com conteúdos de origem local. O índice é bastante inferior ao percentual de 30% previsto no Projeto de Lei da ex-deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ) (256/1991), que visa regulamentar o dispositivo constitucional citado acima, tramitando no Congresso Nacional há 19 anos. Conheça a pesquisa “Produção Regional na TV Aberta Brasileira”.


A integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social Carolina Ribeiro acredita que a II Conferência de Cultura demonstrou que os campos da comunicação e da cultura estão conseguindo estabelecer pontes. “A diversidade cultural passa necessariamente pela discussão do papel dos meios de comunicação”, compreende Carolina. Para ela, a comunicação teve um reconhecimento importante na Conferência. “Tanto que a proposta de fortalecimento do campo público foi a terceira mais votada”, exemplifica.

Setoriais

Além das trinta e duas propostas prioritárias, cada área da Cultura também elegeu suas prioridades específicas. Foram 95 definidas por plenárias setoriais, como arquitetura, circo, música, arte digital e cultura indígena. O setor do audiovisual aprovou cinco propostas, que relacionam-se diretamente com o campo da comunicação. Em uma delas, exige-se que, na TV por assinatura, se garanta os incentivos à produção nacional e independente nos canais e nos pacotes de programação em apoio ao Projeto de Lei nº 29/2007, que regula o mercado deste serviço.

“Contudo, devem ser criados novos mecanismos e instrumentos para a ampliação das cotas da inserção da produção nacional e independente, uma vez que os atuais percentuais estabelecidos no projeto são insuficientes para atender a demanda e o potencial do audiovisual brasileiro”, diz o texto da resolução. O PL 29 ainda é alvo de intensas disputas no Congresso Nacional. O projeto está para entrar na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Depois de três anos de discussão, ele foi aprovado no órgão técnico do setor, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara. Veja a versão aprovada na CCTCI.

Para o diretor de cinema e vice-presidente do Conselho Nacional de Cineclubes, Luiz Alberto Cassol, é importante que o PL 29 seja imediatamente levado a cabo. “Ao mesmo tempo, pode-se aumentar as possibilidades dele. A questão é o aumento da produção independente. Mas o fundamental é que ele seja aprovado”, entende. Cassol acredita que o gargalo do setor ainda está na distribuição da produção, apesar de perceber um crescimento significativo em algumas modalidades de exibição, como os cineclubes. “Hoje temos 600 mapeados no país e a intenção é chegar a mais de 1.200 até o fim deste ano”, diz.

Passada a Conferência, o Ministério da Cultura vai trabalhar para organizar as resoluções, observando o que diz respeito diretamente ao Governo Federal e o que necessita de uma análise do Congresso. “A garimpagem é tarefa nossa nessas duas semanas que se seguem”, garante João Ribeiro, coordenador executivo da II Conferência de Cultura. Segundo ele, haverá um grupo de trabalho interno para esses encaminhamentos das resoluções.

Mais
http://www.cultura.gov.br/site/2010/03/15/resultado-final-da-ii-cnc/

quinta-feira, março 18, 2010

Na Faixa / Pq. Sto. Antônio

Na Faixa / CINEMA NA LAJE EXIBE O FILME "O CONTADOR DE HISTÓRIAS" DE LUIZ VILLAÇA


Cinema na laje é um espaço criado pela COOPERIFA e que acontece quinzenalmente às segundas-feiras para exibições de documentários e filmes alternativos de todas as partes do Brasil e do mundo, exibidos gratuitamente para a comunidade. Também criado principalmente para dar luz ao cinema produzido pelos jovensda região, e levar cidadania através da sétima arte.
O cinema Paradiso da periferia também conta com um lanterninha vestido a caráter para dar um charme especial no projeto.
A Entrada é franca. A Pipoca é grátis. E a lua sincera.


CINEMA NA LAJE APRESENTA:

O CONTADOR DE HISTÓRIAS
Um filme de Luiz Villaça

Dia 22 de março (segunda-feira) 20hs

Laje do Zé Batidão
Rua Bartolomeu dos Santos, 797 Chácara Santana
Periferia-SP
Inf. 83585965
www.colecionadordepedras1.blogspot.com
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Foto: Marcelo Min


*sinopse:
Nascido nos anos 1970 em Belo Horizonte, Roberto era o caçula de uma família pobre com muitos filhos. Entregue à Febem (Fundação para o Bem-Estar do Menor) pela mãe, que acreditava que ele teria um futuro melhor ali dentro, acabou tornando-se um fugitivo da instituição. Mas que sobreviveu ao abandono e à violência e, por causa da intervenção de uma pedagoga francesa, Marguerite Duvas (vivida pela atriz Maria de Medeiros), conseguiu estudar e tornar-se, anos depois, um famoso contador de histórias, conhecido internacionalmente.
Na coletiva do filme, Villaça contou ter conhecido a história de Roberto Carlos Ramos num livro que ele mesmo escreveu, em 2002. A partir daí, lutou para transformar sua impressionante trajetória no filme, que teve ontem sua primeira sessão pública.
Pontuada de incidentes trágicos e engraçados, a biografia de Ramos sofreu, porém, diversas adaptações.
O roteiro foi escrito por quatro profissionais - além do diretor Villaça, também José Roberto Torero, Maurício Arruda e Mariana Veríssimo - e condensa, por exemplo, num único personagem, a pedagoga Pérola (Malu Galli), a figura de diversas outras educadoras que passaram pela vida do menino, no período em que entrava e saía da Febem. O diretor defende essas recriações: "Não é um documentário.
Fizemos várias entrevistas e algumas pesquisas, mas tudo foi mesmo muito adaptado". Apesar disso, "O Contador de Histórias" incorpora o elemento documental ao inserir a narração em off do próprio protagonista e em sua aparição, na sequência final do filme.

Copa do mundo..Povo marcado, povo feliz..



Deparei-me com um caso aparentemente inusitado: a política é sagaz e articula toda a periferia paulistana. Há de se convir que o político profissional, articula suas bases em redutos de comunidades carentes, usufruindo desta para obter privilégios nas urnas em momento oportuno. Ofertam a barganha pelo sufrágio futuro num voto de cabresto, a cobertura de uma sede esportiva com telhas Brasilit das mais finas que, aliás, proibidas por causa do amianto.

Ainda se vangloriam de ter financiado o feito e para isso promovem um festival domingueiro regado a muita "birita", cerveja e churrasco financiado pela comunidade que sai mais caro a "festa" que o preço das telhas de cobertura da sede esportiva, e mesmo assim o político beneficia-se deste momento quando todos o aclamam como o político que luta pelas causas da região. Não há como explicar esta relação entre o ordinário político e a comunidade que financia a festa para recebê-lo.

Há tempos em uma eleição, um destes políticos aclamado prometeu asfaltar uma ribanceira de uma comunidade simples repleta de barracos que a população chamava de "Rua da Favela", oficiosa, mas com um letreiro pintado a mão para orientação do carteiro, entrega de bujão de gás, Eletropaulo, SABESP, entregador de pizza e outros afins. Articularam-se os correligionários, parasitas partidários do mesmo "nipe" do político, que vivem a mercê da população enganando-a, dizendo ser "seu político” diferente e que iria cumprir o prometido.

No dia do asfaltamento faixas em alusão foram colocadas na "orla da comunidade" e em todo bairro em agradecimento ao dito cujo. Apareceram caminhões carregados de ralos pedriscos acompanhados de uma comitiva tão ordinária quanto o mandante do feito em carreata que anunciava a obra alardeando em "buzinaço". A fumaça do churrasco subia solta no boteco, com um burburinho de uma resenha incompreensível descontrolada, com direito a abraços no político "salvador da pátria".

Os caminhões subiam e desciam a "Rua da Favela" que a óptica acusava ser o trabalho na realidade um "porcalho", mistura de coisa porca com trabalho, e que o legislador legislava em causa própria. Abraçava um e outro, beijava as crianças, cumprimentava o churrasqueiro, seus dez filhos e a genitora da prole. O riso saía forçado, mostrando os dentes branquinhos, enquanto a maioria ao seu redor eram pessoas banguelas. O asfalto foi terminado, com direito a discurso e salvas de rojões.



Logo abaixo do morro da "Rua da Favela" o governo que "gosta muito do povo", foi recebido por uma comitiva do centro desportivo municipal, presidente, vice-presidente, diretores, ao som da "Escola de Samba do Beco Sem Saída" acompanhada por uma multidão em êxtase descontrolado. O padre foi convidado para celebrar a missa em agradecimento ao parlamentar, foi feito um altar, que por sua vez serviu de palanque.

O vigário celebrante faz os ritos, mas o pescoço empinado do vereador acena para a assembléia, sendo ovacionado, porque intercedeu pela comunidade carente que jogava futebol no "terrão", e graças ao seu esforço, agora possui grama sintética. Diga-se que mesmo importada da China e superfaturada, é um beneficio para todos, muito mais para o político que no seu aceno obsceno no altar, digo palanque de comício, promete antes de a missa findar, investir em campeonatos regionais com a maioria dos times de várzea da redondeza e ao campeão será ofertado um veículo quase zero, ao vice-campeão um montante em dinheiro que ele vai dar do próprio bolso!!!

Tanto o asfalto quanto o campeonato foram concretizados e o político ganhou as eleições, ovacionado por toda a comunidade. Mas, como a missa em honra a Deus Supremo não teve valor eucarístico, o Criador depois das eleições inundou São Paulo; quando as águas baixaram, o asfalto casca de ovo de pedriscos misturado com piche foi lavado pela inundação do córrego que destruiu parte das casas da comunidade que voltou a andar no barro na "Rua da Favela". Quanto ao campeonato financiado por "dinheiro público privado", reuniu as maiores equipes locais, em verdadeiras batalhas esportivas, muita festa regada à cachaça e chope financiado pelos torcedores que pagaram pelo superfaturamento.

O campeão recebeu os lauréis da vitória, um enorme troféu montado com peças plásticas tão leve que o mascote de cinco anos do time levantou o troféu para a foto da posteridade. O prêmio, um carro na cor vermelha Ferrari, bem bonito, só possuía um pequeno problema: o motor estava fundido, mas o que importava era a festa! Político que "luta pelo povo" tem que ir às bases para beneficiar-se do sufrágio em época de eleições, mesmo que não legisle por melhorias comuns, tem que requerer garantias de melhores jetons e aprovação de seu próprio reajuste salarial no fechar das luzes do ano velho. Se houver semelhança, é mera coincidência!...

Carlos Fatorelli é Historiador
http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/
E-mail do autor: cafatorelli@gmail.com
Fonte
http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=4019

Na Faixa neste final de semana/ Jd. Monte Azul





dia 21 • domingo

A partir das 17h SAMBA ROCK NO MONTE
discotecagem com LIGA DO VINIL
show de encerramento com a banda SANDÁLIA DE PRATA
local: Centro Cultural Monte Azul
entrada: 1º lote: 50 ingressos: 5 reais • 2º lote: 50 ingressos: 7 reais • na porta: 10 reais
indicado à maiores de 16 anos
INGRESSOS A VENDA NO CENTRO CULTURAL MONTE AZUL


dia 20 • sábado

20h OSWALDINHO MPB

Integrante do Projeto Comunidade samba do Monte, Oswaldinho MPB
faz o pré-lançamento de seu novo CD, apresentando composições
próprias e releituras do samba de raiz.
local: Centro Cultural Monte Azul
entrada gratuita – indicado à todos os públicos

Prêmio Cultura Hip Hop é lançado dia 11 de março


Nessa quinta, dia 11 de abril, o edital Prêmio Cultural Hip Hop vai ser lançado na abertura da Conferência Nacional de Cultura pelo Ministro da Cultura Juca Ferreira. Uma equipe do Prêmio vai cobrir o lançamento e recolher depoimentos sobre o hip hop. Com homenagem a Preto Ghóez, o MinC reconhecerá 134 iniciativas em cinco categorias e distribuirá um total de R$ 1,7 milhão. Projetos devem ser inscritos até junho de 2010.

Fonte
http://premioculturahiphop.com.br/2010/?p=38

domingo, março 14, 2010

Escola bonita, política pública de ensino ridícula.. O Haiti, não é aqui???



Façamos uma volta no tempo, no final dos anos 70. Lá, iniciou o resgate ao
direito do ensino público para todos. Atitude notável se não fosse pelo
descuido na manutenção do nível de proficiência destas mesmas escolas.

Recordo-me que durante muitos anos as escolas públicas eram tidas
como as de melhor qualidade, enquanto as poucas escolas privadas atendiam aos
que não conseguiam ingressar nos exames de admissão das escolas publicas. Com
esta política o mercantilismo educacional expandiu seus horizontes em contratar
os melhores professores das escolas públicas para seus quadros, oferecendo-lhes
salários mais vantajosos. Enquanto isto acontecia, governantes optaram em dar
atendimento precário aos milhões que ingressaram na rede públicas. A prioridade
foi dada a construção de novas unidades, desprezando investimentos na manutenção
de seus quadros de professores como também na modernização e aquisição de novas
tecnologias.



As crises econômicas enfrentadas durante as décadas de 80 e 90, mais às políticas de arrochos salariais foram definhando e desmotivando todo o quadro do funcionalismo,
obrigando a muitos o aumento da carga horária alem da jornada de trabalho junto
às escolas da iniciativa privada. Tais ingredientes acabaram resultando na
perda da qualidade do trabalho docente. Conseqüentemente, contribuíram como
fatores dos descompassos hoje existentes entre escolas públicas e particulares
em todo território brasileiro.

Foram estas escolhas, sim, a parte da responsabilidade que deve ser atribuida aos professores, como sua parcela da culpa frente à sociedade brasileira, junto a este processo de desmanche qualitativo da educação oferecida pelo Estado. Mas jamais poderão ser responsabilizados como os únicos culpados por esta perda.

Temos também que levantar alguns aspectos que deterioram as relações entre alunos e
professores outrora firmados no respeito, hoje marcada por conflitos constantes
nas salas de aula. Conflitos estes causados, parte, pelo surgimento de novas
tecnologias que competem com o ambiente e o trabalho escolar, como também das
campanhas de governistas que buscaram esconder seus erros e equívocos imputando
ao professor a culpa exclusiva pela perda da qualidade no ensino público.



Tais fatores agravados pelas dificuldades de atualização destes profissionais, no campo do conhecimento e das práticas adequadas para esta nova realidade de ensino,
geraram uma insegurança na tarefa de ensinar, e conseqüentemente no
esvaziamento dos melhores profissionais dos quadros da administração pública.

Hoje constatamos a triste realidade que é a de que professores que dominam, de forma produtiva, práticas pedagógicas, construídas através de anos da experiência em sala de aula e na abdicação na buscar por adequações para realizar o sonho do dever
cumprido, ainda se defrontam com ações que visam, exclusivamente, desacredita-los. Não basta as dificuldades burocráticas contidas nas papeladas a que são obrigados a preencher, na resistência das administrações escolares que inibem a utilização de novas tecnologias junto às práticas pedagógicas e no resgate de valores que antes cabia aos pais formata-los, hoje o professor está se tornando um profissional em extinção e pelo andar da carruagem em breve a responsabilidade de educar e ensinar só não encontrará nos esqueletos das escolares os homens e mulheres que um dia viram nesta profissão, a realização do sonho de fazer a diferença de construir uma sociedade mais justa e com menos desigualdades.



Este modelo, que na verdade é a inexistência de um, criado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo só esta a aprofundar o buraco que a escola pública já se encontra nos quase 20 anos de administração.

Como diz meu pai," sentar o traseiro e reclamar e falar que o erro é do outro" é tarefa fácil para quem na verdade nunca esteve a frente do problema ao qual critica.

Fonte
http://comentarios.folha.com.br/comentarios?comment=12610&done=http%3A%2F%2Fcomentarios.folha.com.br%3Fskin%3Dfolhaonline



Lembrando somente, alguem já foi morto pela frase;

"A mais poderosa arma nas mãos do opressor é a mente do oprimido".
Steve Biko

Insatisfeito com a União Nacional de Estudantes Sul-africanos (National Union of South African Students), da qual era membro, participou da fundação, em 1968, da Organização dos Estudantes Sul-africanos (South African Students' Organisation). Em 1972, tornou-se presidente honorário da Convenção dos Negros (Black People's Convention).

Em março de 1973, no ápice do regime de segregação racial (Apartheid), foi "banido" , o que significava que Biko estava proibido de comunicar-se com mais de uma pessoa por vez e, portanto, de realizar discursos. Também foi proibida a citação a qualquer de suas declarações anteriores, tivessem sido feitas em discursos ou mesmo em simples conversas pessoais.

Em 6 de setembro de 1977 foi preso em bloqueio rodoviário organizado pela polícia. Levado sob custódia, foi acorrentado às grades de uma janela da penitenciária durante um dia inteiro e sofreu grave traumatismo craniano. Em 11 de setembro, foi embarcado em veículo policial para transporte para outra prisão. Biko morreu durante o trajeto e a polícia alegou que a morte se devera a "prolongada greve de fome empreendida pelo prisioneiro".



http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Biko

A causa do mal está na exclusão social...

"A arma mais poderosa nas mãos do opressor é a mente do oprimido"

Steve Biko.



Sou professor da rede estadual há oito anos e ocupo dois cargos como professor desde 2005. Este ano decidi que será o último no qual ocupo estes cargos. A partir do ano que vem mudarei de carreira e, infelizmente, largarei a profissão que um dia imaginei que desempenharia e que seria aquela que me realizaria como profissional e ser humano.

Estou cansado de ser tratado como um lixo pela política educacional (ou pela falta dela) do governo do estado de São Paulo. Sem um plano de carreira, sem condições de trabalho dignas, lidando semanalmente com mais de mil alunos (21 turmas x 50 alunos), recebendo um salário ridículo, sem nenhum benefício, tendo que pagar para tomar conta dos carros da escola, comprar água, sem horário para refeição, sofrendo com a violência por parte da comunidade (já levei tiros em porta de escola e fui agredido e presenciei agressões aos meus colegas), sem um apoio pedagógico realmente eficaz, entre muitos outros fatores.

Não aguento mais ver alunos sem saber ler e escrever egressos da escola pública. Formados. Porém sem esperanças e sendo motivo de piadas.


Tenho 24 anos de idade, sou formado em licenciatura em educação física, pela UNIBAN, concluinte do ano de 2009.

É meu primeiro ano ministrando aulas na rede pública de ensino e não sei se ano que vem estarei empregado, pois, existe uma lei que diz que o professor eventual que ministrar aulas em 2010, deverá ficar ano que vem 200 dias sem poder dar aula na rede publica de ensino, ou seja, em 2010 sou professor, 2011 posso ser pedreiro, encanador, empacotador.

Esta greve não é contra os pobres, e sim contra os opressores que estão no poder, também venho de familia pobre, estudei em escolas publicas, não consegui entrar em uma faculdade pública, mas paguei 3 anos uma particular, o dinheiro que ganhava em meu antigo emprego, mal dava para pagar a faculdade, ia pra faculdade muitas vezes sem jantar. Sofri, mas venci. Me formei com a esperança de dar o meu melhor, de tentar mudar esse quadro, de tentar acertar onde os meus antigos professores erraram, me formei cheio de esperanças.

Tenho familia e contas para pagar, como todo mundo tem, mas não tenho uma profissão. Hoje sou professor e amanhã, o que serei ?


Sou professora e acho realmente lamentável a situação a qual chegamos, Irene(SP).

Para ver o realmente acontece no ensino público é fácil, faça uma visita as escolas estaduais e veja se realmente há duas professoras nas salas de alfabetização onde uma ensina e a outra ajuda, não existe mesmo isso!! Sala de informática para a população , não existe, quando tem esse serviço não funciona, pois não há o profissional para realizar esse trabalho..

visite a ala psquiatrica do hospital do servidor, devido aos problemas que os professores enfrentam muitos estão em tratamento e afastados, pois não conseguem mais entrar em sala de aula.

Hoje eu estou aqui e quis esta profissão para mim. Espero um dia poder exercer somente com amor minha profissão sem pensar naquilo que recebo no final do mês. No momento isso ainda não é possível, hoje só possa dispensar meu amor,mas com muita preocupaçao em estar realizando um trabalho de qualidade.

Quer entender ainda onde se forma a violência???

http://en.wikipedia.org/wiki/Steve_Biko
http://www.sbf.org.za/

quarta-feira, março 10, 2010

Esporte no Brasil não é só futebol...

André Jesus, piloto de bike BMX profissional, morador da periferia no Extremo Oeste da capital de SP, com vários títulos nacionais e internacionais conquistados.



André Jesus literalmente arregassou em Tallin na Estonia juntamente com outros dois brasileiros, Leandro Moreira do extremo leste da capital SP e Diogo Canina da cidader de Amparo. O muleque foi um dos primeiros brasileiros a entrar em cena durante a Simpel Session. Levantou a galera e ainda arrancou inúmeros elogios do apresentador do evento. Mas infelizmente ele acabou se machucando nas finais do evento, uma fratura no pé vai tirar o menino por algumas semanas das pistas. Mas com certeza ele assinou sua presença em Tallin Estônia, com um rolê “made in Brazil” ,simplesmente memoravél.

Brasileiros na final do Simpel Session! from crisglass on Vimeo.

terça-feira, março 09, 2010

Na Faixa / Jd. São Luiz

Dia internacional da Mulher

Diversas são as histórias que tentam contar a origem do Dia Internacional das Mulheres, comemorado no dia 8 de março ao redor do mundo.



Conhecer as motivações e desvendar os mitos e os fatos que deram origem ao 8 de março é o que nos traz o livro de Ana Isabel Álvarez González, agora traduzido para o português. A pesquisa realizada pela autora vai a fundo conhecer a história do movimento de mulheres socialistas do final do século 19 e início do século 20. Revela embates e contradições dentro do movimento socialista quanto ao reconhecimento da importância da igualdade entre os sexos e da libertação das mulheres.



A luta das mulheres reivindicava o direito ao voto, ao reconhecimento como portadoras de bens e direitos, o acesso ao trabalho e ao espaço público. A autora relata os acontecimentos do trágico e marcante incêndio em uma fábrica nos Estados Unidos, onde mais de cem operárias foram mortas. Tal evento foi de suma importância para o desenvolvimento do movimento operário estadunidense, no entanto, a autora desconstrói o mito que o vincula à criação do Dia Internacional das Mulheres.



Ao se completar um século desde que as mulheres socialistas reunidas em Copenhague aprovaram a proposta do Dia Internacional das Mulheres, a recuperação do significado dessa data é uma contribuição importante para a reflexão sobre os desafios, as formas de organização e as reivindicações que mobilizam a lutadas mulheres ainda hoje.

http://www.expressaopopular.com.br/loja/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=460

Edital da semana: Foam Magazine



Inscrições até 01 de maio de 2010
A revista Foam, do Museu de Fotografia de Amsterdã, abriu hoje a convocatória para o Talent Issue, edição completamente dedicada a fotógrafos emergentes e preenchida por meio de inscrições.

Os candidatos devem ter entre 18 e 35 anos. A inscrição é feita diretamente no site da revista e exige:
- no mínimo duas séries (e no máximo quatro);
- cada série, com no mínimo oito imagens (com 768 x 1024 pixels, 1MB por imagem);
- descrição dos projetos num documento de Word;
- currículo num documento de Word;
- as séries devem ser separadas por pasta, seguindo o modelo: PRIMEIRONOME_SOBRENOME_TÍTULODASÉRIE;
- as pastas devem ser enviadas em um único arquivo .Zip, seguindo o modelo: PRIMEIRONOME_SOBRENOME.

A última Talent Issue teve o fotógrafo mineiro João Castilho entre os selecionados. A edição deste ano será publicada em setembro. Para ler o regulamento e fazer sua inscrição, clique
http://www.foammagazine.nl/talent/read-first

Utilize o tradutor da google, é só copiar e colar o texto
http://translate.google.com.br/#en|pt|hoodward

Na Faixa / Pq. Maria Helena Capão Redondo




No dia 20,
Espetáculo de dança contemporânea "Sapatos Brancos" do Núcleo Luis Ferron...

Grupo que investiga temas e questões que envolvem tradições pertinentes ao carnaval paulistano, suas escolas de samba e especialmente o ritual do Mestre Sala e Porta Bandeira, explorando a riqueza do gestual que compõe a dança dessas figuras centrais do carnaval. Ao desvelar os significados na sua forma de apropriação espacial e temporal, transita por onde todas as culturas se comungam: onde gerações, crenças e etnias se misturam ou seja, na diversidade cultural de uma das maiores festas populares do mundo: o carnaval.

Dia 27,
Ballet Afro Koteban com a roda de Djembê e dança Mandingue.

O trabalho de pesquisa do Bale Afro Koteban é baseado na cultura mandingue, de povos do oeste da Africa. Formado por músicos e dançarinos tem como foco a manifestação e resgate da cultura africana, proporcionando uma leitura real e cultural desses povos. Essa região inclui cinco países: Guiné, Mali, Senegal, Burquina Faso, Costa do Marfim. Se você é percussionista e tem interesse em tocar djembê compareça! Se você é dançarino e gosta de aprender, compareça! Se você é pesquisador, e gostaria de conhecer, um pouco mais a respeito da cultura da dança e percussão africana, compareça! Se você não é nada disso e tem curiosidade, compareça!!!! Com certeza você gostará de participar dessa interação e energia!

Toda a programação é gratuita, é só chegar!

quarta-feira, março 03, 2010

Programação 08/03 Dia Mundial da Mulher

Na Faixa Oficinas / Jd. Monte Azul

Cultura de rua, humildade e respeito, esse é o Break conhecido atualmente como Hip Hop

Breakdance (também conhecido como breaking ou b-boying e Hip-Hop em alguns lugares) é um movimento cultural iniciado no final da década de 1970 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana.

É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades. É um estilo de dança de rua, parte da cultura do Hip-Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos. Normalmente é dançada ao som do Hip-Hop ou de Electro. O breakdancer, breaker, B-boy, ou B-girl é o nome dado a pessoa dedicada ao breakdance e que pratica o mesmo.

Inicialmente, o breakdance era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970.

Atualmente, o brakdance é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro.



No Boom do Break que aconteceu mundialmente, todas as danças não importavam se fosse Locking ou B-boying ou Popping apareciam sob o nome até hoje conhecido mundialmente pela mídia como Breakdance.

Vários grupos aderiram ao break, os grupos são denominados de "crew" que em inglês significa equipe,o que hoje parece moda vai muito além de vestir uma roupa ou um boné e sair por ai dizendo "sou do break ou sou do hip hop" a cultura é bem mais alta é na verdade uma manifestação do movimento hip-hop.

As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise económica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.



Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1982 sob a influência e sucesso do cantor Michael Jackson, expandiu-se mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.

O hip hop como movimento cultural é composto por quatro manifestações artísticas principais: MC, que anima a festa com suas rimas improvisadas, a instrumentação dos DJs através das picapes, a dança do breakdance e a pintura artística do grafite.

Hoje sua repercussão mundial, retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo.

A história tá aí e muita gente trabalhou pra asfaltar a estrada que alguns caminham hoje.

créditos:
Gil Souza
http://revistaelementos.wordpress.com/

terça-feira, março 02, 2010

Curso Na Faixa / Pq. Sto. Antônio

Abrindo espaço na cidade de São Paulo




Com dois acessos, a ciclovia que acompanha uma das margens do Rio Pinheiros, na zona sul de São Paulo, será inaugurada no sábado. O primeiro trecho de 14 km, da ciclovia da CPTM, ao lado do Rio Pinheiros e paralela à Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú]. Ela se extende entre a Estação Vila Olímpia e a Ponte Vitorino Goulart, nas proximidades da Estação Autódromo. Essa obra é o resultado de uma parceria entre a CPTM e a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).

Os ciclistas deverão entrar na ciclovia pela Estação Vila Olímpia ou pela Avenida Miguel Yunes. "Achamos que era melhor abrir o espaço para os ciclistas logo, em vez de segurar até que os outros acessos estivessem prontos", justifica o presidente da CPTM, Sérgio Avelleda.

Até o fim do ano, novas entradas serão abertas e o espaço, ampliado até o Parque Villa-Lobos, na zona oeste. A ciclovia ficará aberta somente das 6 às 18 horas. Ainda não tivemos tempo de fazer a iluminação do espaço", disse Avelleda.

A prefeitura prometeu ampliar em cinco vezes a rede de ciclovias até o primeiro semestre de 2010. No total, seriam 54,5 km. Os investimentos ocorreriam nos bairros Jardim Helena, na zona leste, Jardim Brasil, na zona norte, além de Grajaú e Cocaia, na zona sul, para duplicar o número de viagens realizadas por ciclistas nessas regiões. Conforme dados da Companhia de Engenharia de Tráfego, diariamente são registrados pelo menos 160 mil deslocamentos de bicicleta na capital.

Para o ciclista e diretor do Instituto CicloBr, André Pasqualini, a ciclovia deverá ser usada apenas para lazer e por alguns poucos ciclistas que moram e trabalham perto dos acessos.

"A princípio alguns curiosos usarão o espaço, pois o ar ali não é muito agradavel de se respirar."



Já a Marginal Tietê vai ganhar seis novas faixas de trânsito, três em cada sentido. O governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab anunciaram esta e outras novidades para melhorar o trânsito em uma das vias da capital.

O empreendimento total está orçado em R$ 1,3 bilhão e terá investimentos do governo do Estado e das concessionárias que administram as rodovias Bandeirantes/Anhanguera e Ayrton Senna/Carvalho Pinto. os principais argumentos relativos à compensação ambiental prevista pela obra.

De acordo com o governador, "é uma obra que está tendo todo o cuidado ecológico, pois as obras e a devastação andavam de mãos dadas, mas isso acabou nos tempos atuais", afirmou Serra. "Nós vamos plantar 83 mil árvores já anãnzinhas, não é só uma muda, em toda a região da marginal, em todos os bairros, nós vamos esverdear todos os bairros que cercam a Marginal Tietê", disse Serra. Nenhum metro do novo espaço irá prioriorizar o transporte coletivo.

Bom para os carros...

Eventos culturais não pagarão ISS na cidade de São Paulo


Vereadores aprovaram projeto do prefeito que isenta do pagamento do imposto os espetáculos teatrais, de dança, balé, operas, concertos e outras atividades

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na quarta-feira (24/2) o projeto de lei que isenta diversas atividades culturais do pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS). A proposta de autoria do prefeito, Gilberto Kassab (DEM), menciona, como beneficiários da futura lei, os espetáculos teatrais, de dança, balé, óperas, concertos de música erudita e recitais de música, shows de artistas brasileiros, espetáculos circenses nacionais, bailes, desfiles (inclusive de blocos carnavalescos ou folclóricos) e exibição cinematográfica realizada por cinemas de rua.

Além da isenção do ISS para atividades culturais, o Legislativo paulistano aprovou, por votação simbólica, mais três projetos de autoria de vereadores. Um deles, de autoria do vereador Dalton Silvano (PSDB) estabelece regras para a coleta seletiva, a reciclagem e o descarte de lâmpadas fluorescentes (PL 372/09). Outro, assinado por Netinho de Paula (PCdoB), propõe parâmetros para a criação de Centros de Referência da Juventude (PL 595/09)


Fonte
http://www.camara.sp.gov.br/cr0309_net/forms/frmNoticiaDetalhe.aspx?n=1676


Na Faixa / Jd. Monte Azul

Na Faixa / Chac. Santana

CINEMA NA LAJE EXIBE O FILME "BESOURO" PARA COMEMORAR 1 ANO DE ATIVIDADE


CINEMA NA LAJE APRESENTA:

BESOURO
Nasce um herói

Um filme de João Daniel Tikhomiroff

Dia 8 de março (segunda-feira) 20hs

Laje do Zé Batidão
Rua brtolomeu dos Santos, 797 Chácara Santana
Periferia-SP
Inf. 83585965
www.colecionadordepedras1.blogspot.com

Foto: Marcelo Min


Cinema na laje é um espaço criado pela COOPERIFA e que acontece quinzenalmente às segundas-feiras para exibições de documentários e filmes alternativos de todas as partes do Brasil e do mundo, exibidos gratuitamente para a comunidade. Também criado principalmente para dar luz ao cinema produzido pelos jovensda região, e levar cidadania através da sétima arte.
O cinema Paradiso da periferia também conta com um lanterninha vestido a caráter para dar um charme especial no projeto.
A Entrada é franca. A Pipoca é grátis. E a lua sincera.

Na Faixa / Jd. São Luiz